sexta-feira, 27 de junho de 2014

Agridoce

E lentamente a vida muda.
Uma coisa aqui, outra ali e outra acolá para um big finale que se tornará no início de uma continuidade já esperada.
2014 não tem sido mau, mas fácil também não.
Tudo é sentido como um turbilhão, até nos momentos serenos.
Adaptação a uma nova realidade, lamber das feridas, descobertas agridoces.
O que vale é que não estou só e no meio do turbilhão ainda há capacidade para conquistas e ser conquistada. Ainda há capacidade para fortalecer laços. Ainda há ombros fortíssimos e disponíveis.
Ainda há capacidade para a empatia. Ainda há capacidade para ser forte. Para dar força. Para rir e fazer rir. Ainda há capacidade para brincar.
Há dias que as alegrias dos nossos e dos outros tornam-se tão nossas quanto deles, mesmo que isso signifique o virar de página numa rotina, uma distância que terá de ser encurtada pelo virtual.
Há dias saudosos do que houve, do que se viveu. Há dias saudosos do que poderia ser e não é.
Há dias para esconder olheiras, pôr uma maquilhagem, sair e sorrir ao mundo lá fora para que a tristeza do de dentro não vença a batalha.

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