domingo, 16 de novembro de 2014

Simplificar as coisas pode ser coisa complicada

Porque a mente pode ser clarividente, mas o membro bombeador troca as voltas.

Como baixar as expectativas sobre os outros? Com os outros? Minimizar é difícil.
Expliquem-me como funciona o interruptor porque por muito que tente a desilusão está sempre ali à espreita, pronta a envenenar terreno pródigo em emoções.

Não sou uma pessoa desapegada. Quero sê-la?...

Como baixar o nível de exigência sobre mim mesma? Os desafios lançados deveriam ser vividos suavemente. Convicta de que é preciso vivê-los intensamente, mas como evitar a desilusão quando não alcançamos os nossos propósitos como gostaríamos? Como aceitar pacificamente o "menos" que não tem necessariamente de ser mau? Que só o é mesmo aos nossos olhos...

Como evitar que o bom e quente do apoio e palavras amigas seja suplantado por aquele apoio que esperávamos e não veio? Pela atenção que desejávamos e não se concretizou? Como evitar negligenciar todos os que estão para/por nós porque não conseguimos menorizar a mágoa que nos deixam os ausentes?

Como fazer as pazes com um familiar que decidiu ir embora?
Como aceitar isso sabendo que de alguma forma fomos responsáveis pela sua ida?
Como apaziguar a culpa?

Como equilibrar a balança dos sentimentos?
Como evitar a estranheza (e alguma culpa) de considerarmos família os nossos amigos e não sentirmos o mesmo apego pelos do nosso sangue?

Como graduar a escala da dedicação?

Simplesmente, não é?...








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