quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sensores

Há dias que apetece dar, mas receber de volta.
Desculpem-me o pouco católico da coisa, mas como ouvi alguém "entendido" dizer por estes dias nós gostamos que nos tratem bem.
A química do amor explica isso fascinantemente.
Fico-me pelo sensitivo, sabe-me lindamente ser acarinhada.
Como diz o ditado popular "quem não sente não é filho de boa gente". E eu sou filha de boa gente.
Por isso, quando recebo uma prova de carinho inesperada que me faz concluir que não sou somente mais um ser  à face da terra , activam-se  os meus sensores da felicidade. Diz mais uma vez o entendido. Eu só sinto.
É que isto de acarinhar, amar, dar, animar, fazer sorrir, ouvir, estar atenta, apoiar, compreender, aceitar, ... funciona melhor ... reciprocamente.
Talvez por isso quando sou bafejada por ditos como "os meninos falam frequentemente de ti" eu esparralho-me toda e demora um pouco a apanhar os pedaços. Aqueles pedaços que perfazem um todo e que tantas vezes parecem desconexos.
Bem sei que nós mulheres funcionamos muito "olha para o que eu não digo" e que por vezes somos difíceis de descortinar.
Só se pede um pouco de atenção e... carinho.
 

 

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